03-03-2013 – Porque
Crentes Estão Fugindo de Deus?
Texto-base: "E os reis da terra, e os grandes, e os
ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se
esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; E diziam aos montes e aos rochedos:
Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o
trono, e da ira do Cordeiro;"
(Apocalipse 6 : 15-16),
Introdução
Ao lermos os encontros de Deus com os seus servos e com o seu
povo, reparamos um fato curioso: Servos
de Deus chegaram a ter tal intimidade que Ele falou com alguns face a face,
como foi com Abraão nos Carvalhais de Manre (Gn 18.1,13), Moisés no monte Sinai
(Ex. 19:3). Entretanto, o povo teve medo
de Deus, e temiam falar com Ele.
Reparo que nos dias de hoje o mesmo ocorre: Crentes não querem ler a bíblia, fogem das
reuniões de oração e dos trabalhos da igreja.
Logo eu concluo: estão fugindo de Deus.
Acham que se omitindo, se ocultando na multidão estarão livres do juízo
de Deus.
Por esta razão, é fato que o livro menos estudado e menos
lido nas igrejas é o Apocalipse, cujo nome significa revelação. Este livro é
cheio de mistérios sobre coisas que virão. É o último aviso de que o mundo
certamente terminará e que o julgamento é certo. O livro de Apocalipse nos dá
um pequeno vislumbre do céu e de todas as glórias que aguardam aqueles que
mantêm as suas vestes brancas, mas também leva-nos através da grande
tribulação, com todas as suas aflições, e do fogo final que todos os infiéis
terão de enfrentar pela eternidade.
Aplicação
Apesar da figura de linguagem aqui usada, o certo é que o
destino reservado a humanidade não é figurativo. São capítulos terríveis de se
ler como 9, onde surge o anjo do abismo (demônio que estava preso e reservado para este dia Jd 6) "E foi-lhes
dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore
alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de
Deus." (Apocalipse 9 : 4). Por isto
convém atentarmos para as causas para evitarmos as consequências:
Apostasia
"E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos
esfriará." (Mateus 24 : 12)
Jesus advertiu sobre a apostasia. Apostasia (em grego antigo απόστασις
[apóstasis], "estar longe de") não se refere a um mero desvio ou um
afastamento em relação à sua fé e à prática religiosa. Tem o sentido de um
afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua
anterior fé ou doutrinação. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto.
“Irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo...
rogamos a vocês que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por
profecia, quer por palavra... como se o dia do Senhor já tivesse chegado. Não
deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá a apostasia”
(2 Tessalonicenses 2:1-3).
É justamente este comportamento que revela que o fim está
próximo. Jesus falando sobre disto disse: "E, por se multiplicar a
iniqüidade, o amor de muitos esfriará."
(Mateus 24 : 12)
Deus detesta acima de tudo o evangelho morno de meias verdades
que neste momento se está a espalhar por todo o mundo. Este evangelho diz,
“Simplesmente creia em Jesus e será salvo. Nada além disso”. Ignora todo o
conselho de Deus, que fala do arrependimento dos pecados passados, de tomar a
sua cruz, de ser moldado à imagem de Cristo através do trabalho de refinamento
do Espírito Santo. Silencia inteiramente acerca da realidade do inferno e do
julgamento pós-morte. –
Isaías atenta para este suave evangelho não ofensivo, pelo
qual as pessoas clamam hoje. A sua profecia aplica-se diretamente aos dias de
hoje, porque Deus o instruiu a escrever isso “para os dias vindouros” (Isaías
30:8): “Porque povo rebelde é este... filhos que não querem ouvir a lei do
Senhor. Eles dizem aos videntes: Não tenhais visões; e aos profetas: Não
profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos cousas aprazíveis, profetizai-nos
ilusões; desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; não nos faleis mais do
Santo de Israel” (30:9-11).
De acordo com Isaías, não havia pregação de santidade ou arrependimento.
Por que? Porque o povo não queria ser corrigido ou convencido (do pecado). As
pessoas recusavam-se a ouvir qualquer coisa que não fosse um evangelho suave.
Porém um evangelho diluído não é evangelho de modo algum.
Ezequiel descreve esse evangelho: “Entre o santo e o profano
não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem
os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles” (Ezequiel 22:26). Ele chama
o evangelho diluído de mera caiação “encobrindo falhas ou defeitos” (v. 22:28).
Em outras palavras: “Vocês estão levantando paredes com cal. Tais paredes podem
aparentar prestígio e força agora, mas o Senhor está enviando uma tempestade
que fará estas paredes caírem”.
Grupos religiosos que
afastam as pessoas das verdades
"Muitos me dirão
naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome
não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos
conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mateus 7 : 22,23)
Há sérias advertências quanto à sua atuação nos últimos dias,
quando agiriam no meio religioso, levando pessoas a pensarem que se realizam
autênticos milagres, como profecias, exorcismo, e maravilhas diversas (Mt 7:21-23).
No verso 23 Jesus antecipa as palavras que serão ditas a esta classe,
“Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. O termo grego para
iniquidade é anomian, cujo significado é “transgressão da lei”.
Tenho ensinado desde começamos esta obra, onde Deus tem
operado seus sinais e maravilhas, os dons são a manifestação de Deus (Icor.
12:7), mas os frutos é a evidência da ação de Deus em nossos corações, a
certificação do novo nascimento.
Enquanto religiosos se preocupam com maravilhas e milagres,
se esquecem do preparo bíblico requerido e das advertências para os últimos
dias quanto às atuações de Satanás. Jesus foi claro sobre o surgimento de
“falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para
enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24). Paulo advertiu sobre os
enganos dos últimos dias. Previu um declínio na adesão à verdade devido à
obediência “a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1Tm 4:1).
Fascinados pelos milagres, os religiosos dos últimos dias “não suportarão a sã
doutrina... e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”
(2Tm 4:3-4). O apóstolo se refere aos que serão engodados pelo engano, como os
que “não acolheram o amor da verdade para serem salvos... não deram crédito à
verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2Ts 2:10-12).
Os grupos que dão apoio ao sistema religioso corrupto estão
confederados em três categorias: o dragão, a besta e o falso profeta (Ap
16:13). Essas corporações são motivadas por “espíritos de demônios, operadores
de sinais” (Ap 16:14). Os estupendos espetáculos de curas, milagres e exorcismo
nas igrejas neopentecostais, onde o diabo é aparentemente subjugado, não passa
de estratégia satânica para ter acesso à vida das pessoas. Enquanto se
conservarem longe das verdades bíblicas, Satanás não se importará com o fato de
as pessoas pensarem que ele foi dominado e está fora da vida delas, bem como da
dos pastores que supostamente o exorcizaram.
As curas feitas por Jesus tinham um fim em si mesmo. Havia
muito sofrimento na Palestina em Seus dias, e a doença ceifava a vida de
muitos. Contudo, objetivavam demonstrar a capacidade do Messias de curar também
a alma sobrecarregada pelo pecado. As Suas curas abriam as portas do coração
para a recepção de verdades ainda ocultas aos olhos daqueles sofredores (Mt
12:22-23; Mc 5:15; Lc 8:38-39, 56, etc.). Curar é um dom do Espírito que deve
acompanhar a Igreja até o fim (Mc 16:15-18). Mas, o Espírito é concedido aos
que Lhe obedecem (At 5:32), ou seja, àqueles que não praticam iniquidade, que
não violam a Lei de Deus (Mt 7:23; 1Jo 3:4).
Mt. 24:37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a
vinda do Filho do homem.38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao
dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé
entrou na arca, 39 E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a
todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Solução
Mas apesar destas duas principais influências Jesus nos mostrou o caminho, como fazer para escapar
destas armadilhas.
Em relação à apostasia:
Jesus contou outras duas parábolas antes de sua morte, a
parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13) e a dos talentos (Mateus 25:14-30).
Essas foram, aparentemente, contadas em particular aos seus discípulos (Mateus
24:3). Um tema se destaca nessas duas parábolas: a preparação para a vinda do
Senhor.
Na primeira parábola, dez virgens saíram ao encontro do
noivo, empolgadas com as alegrias vindouras da festa de casamento. Todas
estavam presentes; todas estavam esperando o noivo; todas se sentiam
satisfeitas com a sua preparação, pois estavam cochilando e dormindo, e todas
tinham lâmpadas. A diferença entre as cinco virgens prudentes e as cinco tolas
era que as cinco prudentes trouxeram óleo junto com suas lâmpadas. O tempo da
preparação tinha-se passado. Enquanto as virgens tolas estavam comprando óleo,
o noivo chegou e elas foram deixadas fora do casamento para sempre. Jesus
declarou a aplicação: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” na qual
o Filho do homem vem (versículo 13).
Na segunda parábola, um homem que ia viajar para um país
distante confiou talentos aos seus servos. A um ele deu cinco, a outro dois e a
outro um, distribuindo-os de acordo com a capacidade de cada servo. Os dois servos,
um com cinco e o outro com dois talentos, duplicaram o que lhes tinha sido
confiado, resultando em louvor e recompensa de seu senhor. O servo com um
talento, agindo com temor, foi preguiçoso. Ele escondeu o talento que lhe havia
sido dado em vez de usá-lo para obter rendimentos, suscitando a ira de seu
senhor e a perda do talento que lhe havia sido entregue.
Há muita semelhança entre as duas parábolas. Em ambas há
muita expectativa. As dez virgens estavam esperando o noivo. Os servos sabiam
que seu senhor voltaria. O noivo, ou o senhor, que retorna, naturalmente, é
Jesus Cristo. Ele há de voltar (Atos 1:9-11). Não há desculpas a quem deixa de
aguardar sua volta.
Em ambas as parábolas há preparação. Todas as dez virgens
tinham feito alguma preparação. Os dois servos, um com cinco e o outro com dois
talentos, tinham-se preparado, obviamente; e até mesmo o servo com um talento
tinha feito alguma preparação, mantendo cuidadosamente em segurança seu único
talento até a volta de seu senhor.
Em ambas as parábolas há preparação adequada contrastada com
negligência. Esse é o grande perigo que enfrenta a maioria dos leitores deste
artigo. Não despreparo completo, mas negligência: negligência em abandonar
algum mau hábito; negligência em confessar algum erro; negligência em
desenvolver os frutos do Espírito; negligência em tirar vantagem completa das
oportunidades que Deus coloca diante deles; em resumo, negligência em tornar-se
como seu Senhor.
Em ambas as parábolas há responsabilidade individual. Em
ambas as parábolas há separação. E, como
consequência, não estão somente excluídos das alegrias do céu, mas têm que
sofrer eternamente os tormentos do inferno.
Um dos frutos do Espírito é a alegria ou gozo, a qual uma
mente sob o peso do pecado não pode sentir.
Neste caso você só tem uma opção arrepender-se, caso contrário começará
a manifestar em você o desejo de fugir
de Deus, os irmãos e por último da igreja.
Em Rm 8:1 Paulo diz: PORTANTO, agora nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o
Espírito.
Para esteja em paz com Deus é preciso abandonar as obras da
carne e busca-Lo. Paulo nos ajuda em Romanos 8: 5-9; Porque, se viverdes
segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do
corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses
são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra
vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual
clamamos: Aba, Pai (Querido Pai).
Romanos 8:13-15.
Em relação ao falso
evangelho
Recorremos ainda a Paulo: " ROGO-VOS, pois, irmãos, pela
compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este
mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de
Deus." (Romanos 12 : 1,2). Não há como ser espiritual sem se envolver
com o Espírito.
Jesus disse que se fosse possível os sinais enganariam os
escolhidos (Mt. 24:24), ou seja, não é possível àqueles que são escolhidos
serem enganados. Mas quem são os
escolhidos? São todos os que estão na igreja? Não, os escolhidos o foram para
um propósito e qual foi: Dar fruto. "Não me escolhestes vós a mim, mas eu
vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto
permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo
conceda." (João 15 : 16). Que frutos são estes: arrependimento (Mt.
3:8), caráter (Mt.7:7,17) e multiplicação Lc 8:8).
E porque não é possível enganar os escolhidos? "Mas,
quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;
porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos
anunciará o que há de vir." (João
16 : 13). Vejamos bem: nos guiará em toda a verdade, é o que é a verdade:
"Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17 : 17). É a palavra de Deus. Assim, o crente firme no evangelho é aquele
que ora para ter comunhão com Deus, mas que lê para saber qual a vontade Dele
na sua vida. Jesus determinou isto: "Examinais as Escrituras, porque vós
cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" (João 5 : 39).
Em ambas as situações a responsabilidade é pessoal: Em
relação a apostasia, devemos ser vigilantes
e não negligentes. Ficaram de
fora e foram condenados ao fogo eterno:
os servos que não estavam vigilantes (as virgens loucas) e os servos
negligentes que usaram seus talentos para multiplicar a renda de seu senhor
(parábola dos talentos)
Em ambos os casos, fica claro que a responsabilidade é
pessoal. Não são o pastor e nem os
irmãos responsáveis pela tua alma senão você.
Você deve decidir o quanto antes onde quer passar a vida eterna, pois
nestes casos ambos foram pegos de surpresa. O antíodo é a mudança de
comportamento: leia a bíblia para ser santo "Escondi a tua palavra no meu
coração, para eu não pecar contra ti."
(Salmos 119 : 11)e Envolva-se com Deus através da oração para ser
fortalecido nele e discernir o engodo de Satanas. "Mas o que é espiritual
discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido." (I Coríntios 2 : 15); "Porque todos os
que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus." (Romanos 8 : 14). Faça a sua escolha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário